sábado, 22 de setembro de 2018

Reflexões do quotidiano... (II)

Pormenor de coluna no Convento de Cristo em Tomar
Impulsionados pelo pensamento de Platão, temos imprimido a todos os nossos actos a serenidade de espírito, por forma a caminharmos tranquilos pelo curso da vida, sem deixarmos que a erva cresça no caminho da amizade. E parece que isso tem incomodado muita boa gente. Apesar das divergências políticas, deveremos estar cientes de que, ainda à boa maneira platónica, a amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.
Infelizmente, e para mal-grado dos nossos pecados, na política, temos utilizado muito o olhar do microscópio, o que já nos levou a cair no erro de transformarmos pigmeus em gigantes.
Contudo, jamais seremos “pastilhas elásticas” para quaisquer “botas elásticas”, porque sempre nos regemos pelo princípio e sentido da existência, a substância onde residem as propriedades do SER; pela ética, razão e racionalidade, terminando no sentido ideológico, apenas como uma exigência moral e uso regulador das ideias na interação com os outros. Apenas isso…
Quem não estiver para aí virado, permitam-se só ao exercício da não-especulação, cujo objectivo é apenas não delimitar as possibilidades da razão e mostrar que nenhum conhecimento (quando especulado) é admissível se não estiver dentro dos limites da experiência. Objecto nunca foi e nunca será o mesmo que Abjecto. Só assim encontraremos a “fórmula” de nos libertarmos das impurezas!


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