Pormenor de coluna no Convento de Cristo em Tomar |
Impulsionados
pelo pensamento de Platão, temos imprimido a todos os nossos actos a serenidade
de espírito, por forma a caminharmos tranquilos pelo curso da vida, sem deixarmos
que a erva cresça no caminho da amizade. E parece que isso tem incomodado muita
boa gente. Apesar das divergências políticas, deveremos estar cientes de que, ainda
à boa maneira platónica, a amizade é uma
predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um
do outro.
Infelizmente,
e para mal-grado dos nossos pecados, na política, temos utilizado muito o
olhar do microscópio, o que já nos levou a cair no erro de transformarmos
pigmeus em gigantes.
Contudo, jamais seremos “pastilhas elásticas” para quaisquer “botas
elásticas”, porque sempre nos regemos pelo princípio e sentido da existência, a
substância onde residem as propriedades do SER; pela ética, razão e
racionalidade, terminando no sentido ideológico, apenas como uma exigência
moral e uso regulador das ideias na interação com os outros. Apenas isso…
Quem não estiver para aí
virado, permitam-se só ao exercício da não-especulação, cujo objectivo é apenas
não delimitar as possibilidades da razão e mostrar que nenhum conhecimento
(quando especulado) é admissível se não estiver dentro dos limites da experiência.
Objecto nunca foi e nunca será o
mesmo que Abjecto. Só assim
encontraremos a “fórmula” de nos libertarmos das impurezas!
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