Como inveterado camilianista que somos
(camiliano, às vezes), por influência herdada de família e dos mestres colegiais, sempre nos
intrigamos com algumas das “transfigurações” em Camilo Castelo Branco, quer nas
cartas que escreveu quer mesmo nos seus romances.
Quando investigávamos a plêiade de
poetas e escritores portuenses do século XIX, com vista à publicação do nosso
segundo romance «Agramonte: ou o mundo astral dos profetas» (2012), a figura de
Camilo Castelo Branco sempre nos induziu para o paradoxo de um homem portador
de uma instabilidade emocional profunda, ao ponto dessa instabilidade se
estender também ao nível político e religioso. E sentimos isso nas relações que
estabeleceu, nomeadamente com Faustino Xavier de Novais – a quem
confidenciaria, em 1858, já em plena relação com Ana Plácido, que a sua vida
“há-de em toda a parte estar subordinada a uma sina infernal” –, Soares dos
Passos, Nogueira Lima e António Pinheiro Caldas, a ponto deste último acusar
algum desalento – diríamos até “estado depressivo” – aquando da partida de Camilo
para o seu refúgio temporário, na então vila de Viana (assim conhecida, apesar
de já ter sido elevada à categoria de cidade em 1848), onde viria a ser
redactor do jornal “A Aurora do Lima”, fundado dois anos antes (1855); a ver
publicados os romances “Carlota Ângela” e “Cenas da Foz”; a iniciar uma relação
amorosa com Ana Plácido; e a lhe serem diagnosticados os primeiros sintomas de
doença oftalmológica:
Camilo
Castelo Branco isolou-se numa pequena vila da formosa província do Minho;
Augusto Pereira Soromenho atravessa, talvez, a estas horas as montanhosas
terras da Galiza; António Coelho Lousada há muito que dorme o seu último sono,
esquecido, em cova ignorada, no cemitério – o Prado do Repouso; Joaquim Simões
da Silva Ferraz fixou a sua residência em Lisboa, aonde há muito tempo vive. E
eu… eu daqui a dois ou três meses talvez me perca, errante, nas florestas
virgens da América! Que voltas dá o mundo no pequeno espaço de treze anos!... Ou, ainda, numa
outra fase … Era aquele local, por assim
dizer, o nosso templo das musas, o grémio literário dos jovens d’aquela época…
E, agora, se alongo a vista, se olho em torno de mim, nem um só encontro de
tantos que ali via…
Cerca de duas décadas depois (1879), já
com os consumados desaparecimentos físicos de Faustino Xavier de Novais (1820-1869)
e de António Pinheiro Caldas (1824-1877), Camilo escreve uma pequena carta a
Ana Plácido. É precisamente essa pequena carta original[1]
de Camilo, que acabaria por reforçar a ideia que fazíamos do grande génio da
literatura do século XIX, aquele que Ricardo Revez, doutorando, em 2005, em
História Cultural e das Mentalidades Contemporâneas na Universidade Nova de
Lisboa, afirmaria encarnar «o mito do homem romântico como nenhum outro
escritor da sua época: perseguido por uma “sina cruel” e pelo peso de uma
herança familiar “degenerada”, viveu essa “maldição” por entre amores
atribulados e todo o tipo de provocações – até ao suicídio[2]».
Carta de Camilo a Ana Plácido |
E diz a referida carta:
Creio
que cheguei ao termo da vida. Resigna-te, minha querida e até à morte amada Ana
Augusta. Agarra-te à vida que é a tábua salvadora deste filho que está ao pé de
mim com a morte estampada no rosto. Segue a tua via de amargura com a coragem
que tens sempre revelado. Fica neste mundo por alguns anos como quem se
sacrifica ao pai na pessoa dos filhos. Lembra-lhes (…) o teu Camilo.
2
horas da noite
23
de Abril de 1879
O despoletar da nossa curiosidade surge,
precisamente, a partir do momento que tomamos conhecimento que o filho de Ana
Augusta Plácido, Manuel Plácido Pinheiro Alves, por quem Camilo tinha um
carinho especial, havia falecido dois anos antes, enquanto o seu filho Jorge
haveria de ser internado, sete anos depois, mais concretamente a 2 de Agosto de
1886, no Hospital Conde Ferreira, de onde sairia “levemente melhorado” a 23 de
Outubro desse mesmo ano. Daí concluirmos tratar-se de uma alusão clara ao seu
filho Jorge.
A voz recorrente desse internamento
seria o médico Ricardo Jorge, célebre médico higienista que exerceu uma
influência decisiva na política sanitária do país, e que se tornara íntimo do
romancista, como seu médico e seu amigo:
Máscara de Camilo (desenho a lápis de seu filho Jorge) |
O abaixo-assinado
atesta e jura que Jorge Castelo Branco, idade 23 anos, solteiro, filho de D.
Ana Plácido, sofre de alienação mental, pela qual julga ser necessária a sua
internação num hospital apropriado. A doença cuja aparição ascende à infância,
tem tido fases diversas, segundo se depreende da narração das pessoas de
família. A mãe desde sempre lhe notou sinais de pouca sanidade mental. Aos 4
anos observaram que procurava masturbar-se de diferentes modos. Quatro anos
depois foi atacado de epilepsia atribuída à ténia.
Dos
10 aos 14 anos passou por uma exacerbação mística notável, entregando-se a
assíduas práticas religiosas, chegando a cingir-se a cilícios; depois passou a
um absoluto indiferentismo em tal matéria.
Aprendeu
a ler e a escrever e chegou mesmo a iniciar os estudos preparatórios que não pôde
prosseguir por falta de capacidade, sendo para notar que sozinho em casa
adquiriu razoáveis conhecimentos de língua latina entregando-se também ao
desenho com certa habilidade.
A
masturbação continua; há o abuso do tabaco e especialmente do álcool. Esta
dipsomania é irresistível. Nestes últimos tempos tem tido períodos de agitação
durante os quais tem lançado fogo, tentando contra a vida dum vizinho,
insultando e batido pessoas de família e criados, etc. O pai, homem de talento,
é um nevropata e um sifilítico. O avô paterno foi um alienado assim como dois
tios. Eis as informações mais úteis que posso apresentar, das quais deduzo que
o doente pode ser classificado no grupo dos degenerados hereditários, de que me
parece ser um declarado (?) exemplar. – Porto, 2 de Agosto de 1886. – (a) Ricardo de Almeida Jorge.”[3]
Camilo e Ricardo Jorge (fotografia "Atelier Peres & Vera", Porto) |
É o médico Ricardo Jorge quem escreve
que Júlio de Matos na papeleta do pobre
Jorge, internado por nós no Hospital do Conde Ferreira – documento, seja dito
de passagem, psiquiatricamente merecedor de reparos – escreveu, a respeito do
pai, como estigma mental, “que
oscilava entre as crenças religiosas mais arreigadas e o cepticismo mais
completo”[4]
Inicialmente, quando, em 1886, Jorge
Camilo Castelo Branco foi internado no Hospital Conde de Ferreira, o seu
primeiro médico foi o director desse mesmo hospício, António Maria de Sena,
passando pouco tempo depois para os cuidados de Júlio de Matos. De facto, seria
o próprio Júlio de Matos a escrever na caderneta que cada um dos doentes
tinham, como referira Ricardo Jorge, a reforçar a convicção do estado
hereditário-degenerativo do filho de Camilo Castelo Branco, imputando ao conceituado
romancista, também, um estigma mental. No referido “Caderno de Admissão”, no
que concerne à História Clínica,
lançamentos periódicos exigidos pelos parágrafos 7.º e 8.º do artigo 21.º, e
1.º do artigo 22.º, Júlio de Matos começa por escrever que Jorge Castelo Branco
apresentou-se às primeiras observações num estado de abatimento psíquico muito
profundo, emagrecimento, palidez, memória enfraquecida, desprovido de
sentimentos morais, falando da família com desconfiança ou ódio. Vincula,
ainda, a existência de agitações grandes, em termos comportamentais, mantendo o
hábito de masturbação, consequência directa, segundo ele, muito provavelmente,
de excessivos abusos alcoólicos a que Jorge se entregava.
E prossegue Júlio de Matos no seu
diagnóstico, aqui sim, imputando a Camilo Castelo Branco o “estigma mental”,
através da história ancestral, onde diz descobrir uma longa mancha hereditária,
do máximo peso degenerativo:
Capa do processo de internamento de Jorge (Arquivo Clínico CHCF-SCMP) |
A
história ancestral, aliás incompleta no atestado da admissão, descobre uma
longa mancha hereditária, do máximo peso degenerativo.
No
lado paterno existe a alienação mental no avô e em dois tios; o pai é
nevropata, espírito desequilibrado, instável nas convicções e nos afectos,
oscilando constantemente entre as crenças religiosas mais arreigadas e o cepticismo
mais completo, cultivando preocupações hipocondríacas, pretendendo-se em
vésperas da morte há mais de 30 anos, ânimo exaltado e agressivo, amando a
polémica na fase emotiva das personalidades e das referências propriamente
individuais. A sua história está escrita em dezenas de livros, eminentemente
pessoais todos eles e apaixonados. Do lado materno não tenho elementos a
referir aqui.
O
doente é filho adulterino e foi gerado em condições morais anómalas. Foi sempre
um débil, não tendo conseguido mais que uma instrução rudimentar e acanhada;
teve na infância ataques de epilepsia, praticou e pratica o onanismo, fuma
delírio religioso há anos e entregava-se ultimamente a excessos extremos,
bebendo espirituosas em altas doses; pouco antes da Admissão foi acometido de
impulsões homicidas, contendo contra a existência do próprio pai. Um irmão – Nuno Plácido
Castelo Branco (1864 – 1896) – é
dissipador e um outro – Manuel Plácido Pinheiro Alves (1858-1877) –, filho de pai diferente (o que parece
indicar vicio degenerativo do lado materno), morreu de meningite, tendo sido
também dissipador.[5]
Maximiano Lemos, na sua obra «Camilo e
os Médicos», procura não pôr em dúvida o rigor científico da apreciação que
Júlio de Matos faz a Camilo, quando nos alerta para o facto de possivelmente
conhecer bem o romancista, através do que a sua família lhe narraria desde a
infância, tendo em conta que Júlio de Matos era filho do grande advogado
Joaquim Marcelino de Matos, que defendera Camilo no célebre processo que lhe
movera Manuel Pinheiro Alves, marido de Ana Plácido, e sobrinho materno de um
amigo de Camilo, Júlio Xavier de Barros[6].
Para o médico, professor e jornalista
Maximiano Lemos (1860-1923), não se descobre na fria linguagem de Júlio de
Matos qualquer vestígio de simpatia pelo Camilo, afirmando mesmo acreditar que
essa frieza de análise era propositada, dado que, anteriormente à internação do
Jorge, cinco anos antes, estalara violenta polémica provocada por Alexandre da
Conceição. Camilo referiu-se aos positivistas portugueses com acrimonia mas
extremando deles, Júlio de Matos:
Neste
canto do ocidente não se imagina que podridões fermentam lá fora da seita
positivista que em Portugal supurou em Teófilo, em Conceição e poucos mais
furúnculos anónimos, a tresandarem à volta de um bom talento, Júlio de Matos,
que voeja por entre as nebulosas siderais em busca da verdade intangível; e
quando cuida que o Positivismo científico lhe dá tréguas consoladoras, sente a
vacuidade insondável do Positivismo religioso. – assim escreveu Camilo Castelo
Branco, na revista mensal Ribaltas e
Gambiarras, n.º 7, Fevereiro de 1881.
Retrato a óleo de Jorge, na Casa-Museu de Camilo, S. Miguel de Seide, Famalicão (Foto JOSEOLGON) |
É evidente que, depois disto, houve
troca de galhardetes, ao ponto de Júlio de Matos se defender pela procura da
verdade intangível “e, desalentado talvez pelas agruras do Positivismo
científico, me volto para o Positivismo religioso, onde todavia não encontro
senão vácuo…”[7].
Abria-se assim a discussão entre positivistas religiosos de Pierre Laffitte, e
positivistas científicos, discípulos de Littré. A resposta imediata de Camilo
não se fez esperar, e da qual apenas transcrevemos os dois últimos parágrafos,
demonstrativos da “aziumada patologia” feita por Júlio de Matos, cinco anos
mais tarde, quando se referiu a Camilo como que cultivando preocupações
hipocondríacas, de ânimo exaltado e agressivo, amando a polémica na fase
emotiva das personalidades e das referências propriamente individuais: «Aqui
tem s. ex.ª o segundo furúnculo[8].
Nunca ninguém deu nome tão brando a sujeito de tal tomo e casta. Eu devera
chamar-lhe pelo menos uma gangrena. /
Para concluir, continuarei, se me permite, a considerar o sr. Júlio de Matos um
cérebro poderosamente animado entre dois tinhosos com anasarca de orgulho.»[9]
Em 1916, Teófilo Braga esboça um pouco o
estado nevropático de Camilo, alegando que «terríveis
heranças de degenerescência nervosa pesavam na organização de Camilo Castelo
Branco; nos últimos vinte anos da sua vida, a sobre-excitação nervosa, agravada
pelas grandíssimas catástrofes domésticas, traziam-no num estado de agitação
física e de depressão moral, e por último de desalento pela calamidade da
cegueira, que o impeliu ao suicídio.»[10]
É o mesmo Teófilo Braga que nos alerta para esta possível patologia
neuro-depressiva, quando nos dá a conhecer uma carta de Camilo a Ouguela, sem
data, mas provavelmente muito próxima de 1872, quando o mesmo escreve: A minha vida é sentado debaixo de uma
acácia, numa cadeira de cortiça, com três livros que não leio. Dantes fumava e
distraía-me a meditar na intoxicação da nicotina; agora já nem fumar posso; o cérebro
aziame e fico como uma modorra dolorosa e estúpida. Em casa não posso estar.
Não acho livro que me entretenha. Aqui tens o meu fim de vida. Parece que me
sinto num banho de lama, à espera que esta lama se petrifique e se faça
sepultura[11].
António Sardinha, por altura do
centenário do nascimento de Camilo Castelo Branco (1825-1925), plasmava em
palavras comemorativas que “a definição do génio de Camilo nas suas
manifestações tão desencontradas como variadíssimas, só nos será dada pelo
estudo psicológico da hereditariedade do escritor. Não se trata, evidentemente,
de ressuscitar os velhos processos lombrosianos, nem de ver em toda a admirável
fulguração literária do grande romancista o final iniludível duma longa
descendência de desequilibrados (…)[12].
Reforçando a ideia inicial de que Camilo
Castelo Branco sempre nos induziu para o paradoxo de um homem portador de uma
instabilidade emocional profunda, ao ponto dessa instabilidade se estender
também ao nível político e religioso, Ricardo Revez (já por nós citado
anteriormente), defendeu, em 1985, que o exímio romancista, “romântico integral
– profissional de letras”, tornou-se, a partir de certo momento, num “paradoxo
constante: ora miguelista, ora liberal, ora fervoroso católico, ora um crente
mais contido e crítico da doutrina. A instabilidade psíquica é também uma
presença constante nas suas cartas – assim como os padecimentos físicos – e a
ideia do suicídio persegue-o[13]”.
Suicídio esse que se viria a consumar, dois anos depois de se casar com Ana
Plácido, mais concretamente a 1 de Junho de 1890, altura em que já estava
praticamente cego. Dez anos depois morre seu filho Jorge Camilo Plácido Castelo
Branco (1863-1900).
É evidente que, presentemente, aos olhos
da Bioética, não podemos enveredar por julgamentos precipitados, quando as
acções de saúde são cada vez mais marcadas pelos paradigmas da prevenção e da
cura. Hoje em dia, quem procura um psiquiatra e, consequentemente, venha a
tomar “antidepressivos”, acaba por reforçar a ideia de que os “estados
depressivos” não significarão irreversíveis “estados de loucura”.
Atendamos ao que escreveu António Simões
Viana, o médico-psiquiatra vianense de quem falamos nas Jornadas do ano
anterior:
Muito
se tem falado já e muito mais, por certo, se irá falar, nos tempos que se aproximam,
da deficiência mental.
Variadas
são as suas causas: doenças infecto-contagiosas e parasitárias durante a
gestação e a primeira infância, traumatismos obstétricos, cariopatias, carências
alimentares, carências afectivas e anomalias do metabolismo dos aminoácidos são
as mais comuns.
Se
são estas as causas mais frequentes de tão grave problema não nos resta outra
alternativa que não seja proceder à sua prevenção, isto é, tomar precauções
para que tais factores sejam o mais possível evitados porquanto, logo que tenha
surgido uma lesão cerebral causadora de oligofrenia, não existe cura para a
pessoa afectada dado que, neste momento, a Ciência não conhece nenhum meio para
desenvolver o indivíduo atingido ao estado funcional anormal. Contudo,
sendo-lhe oferecidas oportunidades de educação, adestramento e várias
terapêuticas, a pessoa atingida pode chegar a desenvolver um nível produtivo
aceitável não obstante a capacidade funcional do cérebro estar ainda limitada.
Daqui poder concluir-se que a resposta última ao problema da deficiência mental
esteja, no fim de contas, na sua prevenção[14].
Nos tempos que correm, tal como
aconteceu com Alberto Pimentel, ocorre perguntar se a doença haverá prejudicado
a obra de Camilo. Corroboramos da resposta, intrínseca à sua interiorização:
NÃO SÓ NÃO PREJUDICOU COMO ATÉ LHE IMPRIMIU UMA FEIÇÃO GENIAL.
BIBLIOGRAFIA
ARQUIVO CLÍNICO do Centro
Hospitalar Conde Ferreira – SCMP.
BRAGA, Teófilo – Camillo Castello Branco: Esboço Biográfico.
Lisboa: Livraria de Manoel dos Santos, 1916.
BRANCO, Camilo Castelo
– Boémia de espírito. 2.ª ed. Porto,
1903.
CABRAL, Alexandre – Dicionário de Camilo Castelo Branco. 2.ª
ed. revista e aumentada. Lisboa: Caminho, 2003.
FIER, David – As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de
Camilo Castelo Branco (1850-1870). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda,
2005.
JORGE, Ricardo – Camilo Castelo Branco: Recordações e
impressões-Camilo e António Aires. Lisboa: Editorial Minerva, s/d.
LEITÃO, Joaquim – Genio da desgraça. Lisboa: Ottosgrafica,
1925.
LEMOS, Maximiano
Lemos – Camilo e os médicos. Porto:
Companhia Portuguesa Editora, 1920.
SARDINHA, António – O génio de Camilo. In “In Memoriam de Camillo”. Lisboa: Casa
Ventura Abrantes, 1925, p. 633-688.
VIANA, António Simões – Deficiência
mental é problema grave no distrito. In, “A Aurora do Lima”, Ano 125,
Número 63, 3 de Outubro de 1980.
(Comunicação
apresentada nas VI Jornadas
Internacionais de História da Psiquiatria e Saúde Mental, realizadas em
Coimbra, nos dias 11 e 12 de Maio de 2015, numa organização do Centro de
Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra – CEIS20 /
Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia – GHSCT / Sociedade
de História Interdisciplinar da Saúde – SHIS.)
[1] Do nosso arquivo particular.
[2] REVEZ, Ricardo – Camilo Castelo Branco: Romântico Integral –
Profissional de Letras. In, Revista “História”, Ano XXVI (III Série), n.º
75, Abril de 2005, p. 20-25.
[3] “Hospital do Conde de Ferreira”,
Caderno de Admissão de Jorge Castelo
Branco, 1.ª Secção (Homens), N.º 705, 1886-1887, História Clínica; Cf. LEMOS, Maximiano – Camilo e os médicos, p. 516-517.
[4] JORGE, Ricardo – Camilo Castelo Branco: Recordações e Impressões,
p. 103.
[5] In, “Hospital do Conde de Ferreira”,
Caderno de Admissão de Jorge Castelo
Branco, 1.ª Secção (Homens), N.º 705, 1886-1887, História Clínica.
[6] Cf. LEMOS, Maximiano – Camilo e os médicos, p. 562.
[7] Cf. Idem, ibidem, p. 563.
[8] Referindo-se a Teófilo Braga.
[9] BRANCO, Camilo Castelo – Boémia de espírito, p. 411-412.
[10] BRAGA, Teófilo – Camillo Castello Branco: Esboço Biográfico,
p. 47.
[11] Idem, ibidem, p. 48-49.
[12] Cit. SARDINHA, António – O génio de Camilo, p. 633.
[13] REVEZ, Ricardo – Camilo Castelo Branco: Romântico Integral –
Profissional de Letras. In, Revista “História”, Ano XXVI (III Série), n.º
75, Abril de 2005, p. 20-25.
[14] VIANA, António Simões – Deficiência Mental é problema grave no
distrito, p. 1 (em manchete).
Muito obrigado, Porfírio, pela publicação da sua comunicação. Vou lê-la, avidamente, com a melhor das atenções! Abraço!
ResponderEliminarMuito obrigada.
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