terça-feira, 30 de abril de 2019
X CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DA LOUCURA, PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
Ciclo de conferências 100 ANOS DE PROSA
O próximo
ciclo de conferências do Instituto de Estudos Académicos Adriano Moreira é
dedicado à narrativa portuguesa contemporânea, desde Raul Brandão ao Nobel José
Saramago, trespassando os vários movimentos e correntes literárias do séc. XX.
Esta pequena
lista de autores (não exaustiva) pretende abrir o debate sobre a paisagem
literária do último século.
Decorre de
14 de janeiro a 19 de março, às segundas e terças-feiras às 17 horas, na Aula
Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
sábado, 22 de setembro de 2018
OS DEZ ESPELHOS de BENJAMIN ZARCO, novo romance de Richard Zimler.
Leitura obrigatória
de Richard Zimler, através do seu último romance Os dez espelhos de Benjamin Zarco (Porto: Porto Editora, 1.ª
edição: setembro de 2018; tradução de Daniela Carvalhal Garcia do título
original The Incandescent Threads.
DEP. LEGAL 444946/18; ISBN 978-972-03129-7).
Sinopse:
«Benjamin Zarco e o
seu primo Shelly foram os únicos membros da família a escapar ao Holocausto.
Cada à sua maneira, ambos carregam o fardo de ter sobrevivido a todos os
outros.
Benjamin recusa-se a
falar do passado, procurando as respostas na cabala, que estuda com avidez, em
busca daquilo a que chama os fios invisíveis que tudo ligam. E Shelly
refugia-se numa hipersexualidade, seu único subterfúgio para calar os fantasmas
que o atormentam.
Construído como um
mosaico e dividido em seis peças, Os dez
espelhos de Benjamin Zarco entretecem-se entre 1944, com a história de Ewa
Armbruster, professora de piano cristã que arrisca a vida para esconder Benni
em sua casa, e 2018, com o testemunho do filho de Benjamin acerca do manuscrito
de Berequias Zarco, herança do pai, talvez a chave para compreender a razão por
que Benjamin e Shelly se salvaram e o vínculo único que os une.
Um romance
profundamente comovente e redentor, com personagens inesquecíveis. Uma ode à
solidariedade, ao heroísmo e ao tipo de amor capaz de ultrapassar todas as
barreiras, temporais e geográficas.»
Notas sobre o autor e a sua obra:
·
Richard Zimler, com cinzel e escopro, vai
burilando com audácia criativa a dimensão intangível de um universo onírico. (Edite Estrela sobre O Evangelho segundo Lázaro)
·
Richard Zimler é um escritor emblemático e de
indispensável leitura. (Helena
Vasconcelos)
·
Richard Zimler tem um fulgor de génio que
todos os romancistas ambicionam mas poucos alcançam. (The Independent)
·
O dom que Zimler possui de pôr a descoberto o
horror das injustiças humanas e ainda assim encontrar verdades universais e
poesia na existência do dia a dia […] faz dos seus livros uma leitura
indispensável. (The
Jerusalem Post)
·
Zimler usa a literatura para lembrar as
terríveis abominações que levam o ser humano a destruir e a humilhar outros
seres humanos […] e para apontar um caminho de redenção, de expiação e de ação
jubilatória. (Público)
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
Reflexões do quotidiano... (II)
Pormenor de coluna no Convento de Cristo em Tomar |
Impulsionados
pelo pensamento de Platão, temos imprimido a todos os nossos actos a serenidade
de espírito, por forma a caminharmos tranquilos pelo curso da vida, sem deixarmos
que a erva cresça no caminho da amizade. E parece que isso tem incomodado muita
boa gente. Apesar das divergências políticas, deveremos estar cientes de que, ainda
à boa maneira platónica, a amizade é uma
predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um
do outro.
Infelizmente,
e para mal-grado dos nossos pecados, na política, temos utilizado muito o
olhar do microscópio, o que já nos levou a cair no erro de transformarmos
pigmeus em gigantes.
Contudo, jamais seremos “pastilhas elásticas” para quaisquer “botas
elásticas”, porque sempre nos regemos pelo princípio e sentido da existência, a
substância onde residem as propriedades do SER; pela ética, razão e
racionalidade, terminando no sentido ideológico, apenas como uma exigência
moral e uso regulador das ideias na interação com os outros. Apenas isso…
Quem não estiver para aí
virado, permitam-se só ao exercício da não-especulação, cujo objectivo é apenas
não delimitar as possibilidades da razão e mostrar que nenhum conhecimento
(quando especulado) é admissível se não estiver dentro dos limites da experiência.
Objecto nunca foi e nunca será o
mesmo que Abjecto. Só assim
encontraremos a “fórmula” de nos libertarmos das impurezas!
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Reflexões do quotidiano... (I)
De que vale nascer se ninguém o recebe…
De que vale um segredo se ninguém o guarda…
De que vale cantar se ninguém o ouve…
De que vale um livro se ninguém o lê…
De que vale uma árvore se ninguém a rega…
De que vale um carinho se ninguém o sente…
De que vale limpar se toda a gente suja…
De que vale um voto se quem o recebe acaba
por nos trair…
Sempre nos vai parecendo mal
(muito mal mesmo), ver alguém conduzir um carro topo de gama com o braço e a
cabeça de fora!
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
A RESIGNAÇÃO de Luís Miguel Rocha, Porfírio Pereira da Silva e Rui Sequeira
Revista «Círculo de Leitores», Edição
n.º 240, p. 21, para todos os amigos e sócios do CL, a novidade há muito
esperada, A RESIGNAÇÃO de Luís Miguel Rocha, Porfírio Pereira da Silva e Rui
Sequeira.
Era
a história que Luís Miguel Rocha escrevia quando em 26 de Março de 2015 partiu.
Para dar sequência à história, a família convidou dois escritores seus amigos
que, com base nas notas que Luís deixou, elaboraram o desfecho do romance (sic).
Apareçam com o livro e estaremos prontos
para o respectivo autógrafo. Pelo Luís Miguel Rocha e por todos nós,
incondicionalmente, estaremos à vossa disposição!
Em
dezembro de 2012, Bento XVI recebeu de uma comissão de cardeais um relatório de
300 páginas sobre o mediático caso “Vatileaks”. Dois meses depois, no dia 11 de
fevereiro de 2013, evocando razões de saúde, e ciente da gravidade da sua
decisão, o Papa anunciou ao mundo que resignaria ao trono de São Pedro. Não se
sentia capaz, física e espiritualmente, para continuar a exercer o cargo.
Que
segredos comprometedores guarda o extenso relatório? A resignação terá
acontecido por razões de saúde, como o Bento XVI anunciou, ou por pressões
políticas que jamais serão tornadas públicas? Os mistérios de tão inesperada
decisão serão agora revelados.
Esperei ansiosamente este livro quando foi
anunciada a sua próxima edição e fiquei imensamente triste quando faleceu o
autor e a sua editora o cancelou. Quando foi anunciado que, afinal, foi
concluído com a participação de dois escritores e amigos do Luís, voltou-me a
esperança.
Não sei em que ponto estava o manuscrito do
livro "A Resignação", quando, infelizmente, o autor nos deixou.
Provavelmente, estava muito atrasado, porque, na minha opinião, tem
substanciais diferenças em relação aos anteriores. Mantém-se a fórmula que fez
o sucesso das outras obras, mas nota-se a intervenção do dedo alheio, além de
que a história é muito simples e pouco traz de verdadeiramente inesperado, a
não ser o destino final do sempre adiado amor entre Rafael e Sarah. Será que é agora
que o duro, inflexível e fiel à sua missão de justiceiro do Papa vai ceder à
sua atração pela bela jornalista que o ama profundamente? Só saberá no final do
livro.
Tudo começa por alturas do Natal, quando
Bento XVI recebe o relatório que encomendou, com a finalidade de saber o que
havia de verdade nos boatos que circulavam sobre 3 temas candentes que estavam
a ameaçar a credibilidade da Igreja Católica. Esse relatório seria de tal modo
demolidor que o Papa, mais dotado para a gestão das coisas do Céu do que as da
gestão das coisas terrenas, não aguentou a pressão e só encontrou uma saída:
resignar e deixar espaço para alguém com outro perfil, que fosse capaz de
"meter alguma ordem na casa", neste caso a Casa de Deus na Terra. O
romance abrange os 2 meses desde essa data até ao anúncio da renúncia em 11 de
fevereiro de 2013.
O(s) autor(es) apresenta as forças em
confronto: os que querem manter o statu quo a todo o custo e por todos os meios (mesmo todos) e os que querem a
renovação também a todo o custo e por todos os meios. Aqui há alguma novidade,
ao ser-nos apresentada uma Organização até agora desconhecida que enfrenta os
"sodanistas" e vai ganhar finalmente, ao conseguir a eleição do
cardeal jesuíta, que tinha falhado em 2005.
O livro está dividido em três partes, cada
uma com o título de uma das encíclicas de Bento XVI, o que achei interessante e
de que talvez os leitores menos informados não se deem conta ou se interroguem
do significado daqueles títulos em latim.
Penso que talvez o Luís (é uma especulação
minha) tenha pensado em escrever este livro como o seu testamento, por calcular
que o seu fim estaria próximo. Só assim se justifica o atar de algumas pontas
que sempre manteve soltas nos livros anteriores, como sendo um final deliberado
para a sua produção literária. É o caso da relação entre Sarah, o seu pai
português, o enigmático JC e uma misteriosa e temperamental violinista, de seu
nome Astrid, que adorava Tolstoi.
Agradeço pessoalmente à Porto Editora e ao
seu corpo editorial, assim como aos escritores convidados para terminar o
livro, por terem proporcionado aos fiéis leitores de Luís Miguel Rocha a
possibilidade de fazerem, também eles, a sua despedida deste grande escritor
português que tão prematuramente nos foi levado.
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
domingo, 27 de maio de 2018
A RESIGNAÇÃO, Luís Miguel Rocha, Porfírio Pereira da Silva e Rui Sequeira
Porfírio Pereira da Silva, vianense por nascimento (1956), angolano por extravasação selvagem, licenciado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, pela Universidade do Minho, tem percorrido os espaços vivenciais da consciência, observando, lendo e escrevendo.
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