Nos caminhos que levam a Santiago de Compostela, a Alma (De Anima em Aristóteles) encontra sua jornada entre pedras gastas e passos antigos. Aqui, cada trilho carrega a marca de milhares de corações que ousaram procurar algo além da paisagem – a promessa de um reencontro com a fé e a esperança.
No sopé do Santuário de
Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, ergue-se a torre sineira, ladeada
por um farol, como uma sentinela, apontando para o céu e para o futuro. As
setas amarelas, símbolos universais dos peregrinos, guiam aqueles que, em meio
à sua própria agonia (física e mental), procuram a luz de um novo amanhecer. O
sino que ressoa nesta torre é como um clamor eterno: um lembrete de que toda
dor tem um fim, e todo caminho difícil encontra sua recompensa.
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